terça-feira, 7 de setembro de 2010

Não sei escrever.

Bom, estou feliz, o que significa que não consigo escrever nada de bom. postando um texto velho só por postar.


Untitled

Vejo pessoas. Vejo fantasmas, robôs, monstros. As orbes vazias de seus olhos metálicosme encaram. Seus sonhos vazios, quebrados desde o principio, escorriam pelos ouvidos. As faces, aparentes, transparentes, cobertas por máscaras mortas, não exibiam realidade, apenas a falsa felicidade. Segredos secretos, contados a todos. A alegria triste brilhava em seus olhos azuis e vazios, que diziam tanto. Seus lábios formavam verdades, seu cérebro lhe dizia mentiras.
 Ela entendia a vida, não é mesmo? Aquela coisa mecênica, presente em todos? Sangue, ar, coração. E quanto ao cérebro? Todos pensavam igual, acreditavam no amor, na perfeição. Era tudo criação? Não, não. A sociedade implantava na mente de todos a futilidade, formada de verdades aumentadas. Mas ela via.
As mãos foram ao céu, praguejando a vida. Não ligava mais. Por quê deveria ser o mesmo que todos? Arrancou a máscara com o sorriso bobo e falso do rosto, e pôs um real sorriso. Alegria desvairada corria em suas veias. Fez o que quis, dançou sozinha, gritou, falou asneiras, não se importou. Era feliz. Pela primeira vez foi vista de verdade. Sabiam o que era, mas poucos gostavam de admitir que era melhor a sinceridade.

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